O ministro dos negócios estrangeiros David Choquehuanca afirma que o o respeito indígena tradicional por Pachamama (Mãe Terra) é vital para deter o aquecimento global. "Os nossos avós ensinaram-no que pertencemos a uma grande família de plantas e animais. Acreditamos que tudo no planeta faz parte de uma grande família. Nós, o povo indígena, podemos contribuir para as crises energética, climática, alimentar e financeira com os nossos valores" afirmou o ministro. Na filosofia indígena, Pachamama é um ser vivo.
A primeira versão da nova lei afirma: "Ela é sagrada, fértil e a fonte de vida que alimenta e cuida de todos os seres vivos no seu útero. Ela encontra-se em perfeito equilíbrio e comunicação com o cosmos. Ela inclui todos os ecossistemas e seres vivos e a sua auto-organização".
O Equador, onde boa parte da população é constituída por diversos grupos indígenas, também alterou a sua constituição para reconhecer à natureza o direito à existência, à preservação e à manutenção e regeneração dos ciclos vitais, estruturas, funções e processos evolutivos". Contudo, este direitos ainda não conduziram à elaboração de novas leis que impeça as companhias petrolíferas de destruírem a algumas das ricas áreas biológicas da Amazónia.
A reportagem que a seguir se apresenta foi dirigida por John Vidal em La Paz, onde os Bolivianos se confrontam diariamente com os efeitos das alterações climáticas.
Fonte: The Guardian
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